Modernidade líquida
Querido diário,
certa vez, enquanto retornava para casa, deparei-me com uma cena que chamou-me bastante a atenção: um pai jogando basquete com a sua filha. Para alguns, isso é algo trivial; para mim, é revolução.
Veja.. nós vivemos em um mundo onde reverbera individualismo. No entanto, no século em que estamos, onde há predominância exacerbada de tecnologia, automaticamente nos afastamos das relações sociais, da afetividade para com o outro.
O excesso de informações, o uso prolongado das redes sociais, dificulta não apenas a participação em sociedade, mas a capacidade de comunicar-se, a presença de afetividade, sem mencionar a redução da capacidade cognitiva.
Quem dera fosse apenas isso... Estamos demasiadamente apressados, focados em tentar construir um futuro que nos seja dignos. Mas e quando nos ausentamos da importância de viver o presente?
Se não vivê-lo, como poderemos desfrutar o futuro?
Como poderemos, ao menos, visualizá-lo?
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