Quem me dera....
Quem me dera fazer mais.... Quem me dera ter feito mais, ter lutado mais sem vergonha e sem medo, mas a minha idade não me permitiria fazer tal coisa. Agora, com 25 anos, ainda sou jovem, no entanto, já penso no quem me dera que tivesse sido diferente. Sim, eu sei que tudo tem um propósito mas ainda assim custa saber que tenho 25 anos, e saber ao mesmo tempo que desperdicei 25 anos com atos banais do ser humano, de acordar e deitar, sem pensar em mais nada do que o cansaço que carrego às costas com tarefas habituais ao ser humano.
A minha avó trabalhou arduamente pelo que tem, o meu pai também... como é que eu, com o mesmo tipo de trabalho me sinto tão cansada ao final do dia?
No entanto, existe um sentido, eu sei que lá no final TALVEZ o vá concretizar, talvez o vá alcançar, mas ainda tenho tanto trabalho por fazer pela frente para chegar lá... e tantas decisões...
Eu entrei na primeira área que me deu emprego, a restauração, mas existe sitios onde talvez serei mais últil... Tão grande é o mundo do tráfico humano que nunca será descoberto por completo, mas eu posso, como ser humano único, ajudar a descobrir mais um pouco. Tão devastadoras são as guerras, mas acolher uma criança que perdeu os país é uma grande diferença, numa vida apenas, mas em uma VIDA.
Ao andar em locais habitais deparo-me por humanos que simplesmente vivem, mas não vivenciam, não saboream a vida que tem por mais inutil que seja... Pessoas que ainda têm pais, pessoas que ainda tem comida na mesa por mais uns dias até receberem de novo.
E então eu percebo que o mundo está perdido, mas por o mesmo estar perdido não sginifica que eu tenho que estar perdida. Cada pessoa agarra no significado que quer e eu quero agarrar no diferente, em olhar para um chefe e pensar "Eu quando for chefe vou ser diferente de ti".
Espero por isso um dia fazer a diferença, não para ser reconhecida, mas para relembrar a humanidade que ainda existe humanidade na nossa raça cada vez mas desumana. Cuidar dos outros é cuidar de nós mesmos a longo termo.
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