Descoberta de doença grave.
10/02/17
Hoje, foi o primeiro dia, quando eu descobri. Meu amigo tinha acabado de saber que ele passou novamente no vestibular, no qual ele queria muito. Quando eu entrei pela porta do hospital eu não sabia o que me aguardava, eu pensei que seria mais um dia como os outros, eu estava bem confiante que não iria dar em nada, quando eu recebi o papel, procurei rapidamente pelo resultado, e lá estava ele, lá estava as palavras que me causaria tanta dor, reagente e não reagente.
Eu não conseguia acreditar, eu li duas vezes, li três vezes, parecia que o tempo tinha parado, não havia ninguém mais esperando por mim na calçada montado na moto, a ficha não tinha caído, peguei o exame e coloquei no bolso, coloquei o melhor sorriso que eu tinha para esconder de todos, perguntei a moça no balcão se ela tinha uma sacola, ela respondeu que não, então eu me certifiquei que o papel estava bem dobrado no meu bolso, a fim de não ter muito volume, então eu voltei para meu amigo cantando uma música qualquer para fingir que estava tudo bem, montei na garupa da moto, continuei a agir normalmente, mas meus pensamentos eram longes, tudo o que eu sabia sobre a doença vinha a minha mente naquele momento, paramos na mesa do bar e logo pedi para ir ao banheiro, lá tentei ler quantas vezes eu podia, reagente, reagente, reagente, logo me dei conta que o tempo que eu passei ali já era suficiente para desconfiarem que algo estava errado, sentei na mesa do bar e meus dedo correram pelo celular por notícias sobre a doença o meu amigo falava e só o que eu conseguia dizer era ahan, ahan e ahan. Vendo a minha reação ele perguntou sobre o resultado do exame, minhas palavras foram: - estou fudido, eu estou fudido para sempre, eu vi ele engolindo seco, mas ele manteve a calma, eu mostrei os papeis para ele e ele tentou me confortar, dizendo que ele já havia passado por aquilo, que o exame poderia ter vindo errado, igual aconteceu com ele.
Me confortei por uns instantes, mas quanto mais ele falava, mais eu estava certo que eu estava realmente fudido, então pedi para voltar para casa. Quando eu entrei em casa, parecia os dias que eu chegava em casa pela manhã, o gosto amargo de uma noite cheia de conversa, cheia de informações, e parecia um noite perdida em claro sem dormir, mas era de tarde... entrei pela porta de casa e segurei o choro, em casa me passou o filme da minha infância pela cabeça, de como era antes de tudo isso, do que minha mãe iria pensar, de como eu iria magoar as pessoas que torcem por mim, assisti a um filme que eu assisti quando eu era criança, e muitos momentos tristes do filme eu aproveitei para chorar, uma hora eu disse: eu consegui muita coisa na minha vida mas eu ainda quero conquistar mais coisas, não quero morrer agora, não quer morrer jovem eu passarei por isso sozinho, tenho que passar por isso sozinho, ninguém pode me ajudar. Ninguém vai me curar. Acabei dormindo bem cedo, porque eu só conseguia ficar deitado.
11/02/17
Hoje é o segundo dia, acordei muito cedo, muito cedo, e aquele sentimento de que tudo não foi um pesadelo veio, e foi a primeira coisa que eu pensei, peguei o calção que eu usei na última tarde, ele ainda estava perto, quando eu toquei o bolso eu congelei, não era um pesadelo, era sim verdade, e tudo o que eu tinha pensado no dia anterior veio à tona novamente, era como se eu passasse pelo sentimento novamente, logo tomei banho e fiz o combinado, de banhar para ir ao centro de testes, para fazer a testagem do sangue novamente, mandei uma mensagem para meu amigo para ele me devolver o capacete, eu não queria que ele me visse, não queria ter que fazer o sorriso que eu costumava fazer.
Então o meu outro amigo passou em casa para irmos pegar o capacete e fomos para o centro de testagem, chegando lá, ele estava fechado, passamos em outro lugar para fazer o exame, mas não deu certo, estava fechado também. Tivemos a ideia de ir a um parque que fica perto, ao caminho vi uma funerária, vi algumas pessoas na porta, imaginei logo o meu funeral, o clima era de luto, o clima era de morte, mas o pior que eu estava ali vivo vendo tudo. Era a minha morte que eu estava imaginando, que eu estava sentindo, era para a minha morte que eu estava de luto, sabendo eu que seria logo, que será bem próximo.
Chegando no parque, sentamos perto do lago, comemos um chocolate e algumas maçãs. Tudo me lembrava a minha morte, tudo me lembrava o meu luto. Meus olhos se enchiam de lágrimas e eu os fechava e os apertava a fim de parar de correr lágrimas e meu amigo não perceber que eu estava muito mal. Eu queria contar a ele tudo o que eu estava sentindo, mas eu não conseguia, como medo de chorar igual um beber. Engolia o seco a todo momento. Olhava os patos a luz vinda do sol, e imaginava que logo logo eu nunca mais poderia sentir aquilo, que em algum tempo eu nunca mais poderia comer um pedaço de lasanha, um pedaço de bolo.
Constantemente eu me perguntava se era um engano, se eles fizeram algo errado, e isso se resolveria. Chegando em casa, fiz o que eu conseguia fazer, deitar e fechar os olhos para ver se eu acordava de tudo isso, mas era em vão, eu não tinha sono, eu não conseguia dormir, as vozes estavam ali, todo mundo conversando, meu irmão, minha irmã e eu imaginando que talvez logo logo eu nunca mais escutaria a voz deles. O que eu mais fiz deitado foi lembrar do passado, lembrar da minha infância, de como eu fui fudido, e como eu ainda conseguia fazer isso, de como eu sempre fui fudido quando eu me relacionava com as outras pessoas.
Eu sempre soube que eu não teria uma relação comum, igual aos filmes, que eu morreria cedo. Mas a ficha cai quando existe a confirmação, quando existe a impossibilidade de voltar a trás. É um suicídio em progressão. É saber que a corda já está no seu pescoço e que não tem mais volta. Ela só vai fechar, pode ser agora, ou pode ser depois ou mais depois, mas logo logo ela vai fechar. Como eu queria que isso não tivesse acontecendo. Que fosse só um pesadelo. Só consigo fazer uma coisa, chorar, chorar, chorar e chorar. Eu não posso escutar nada que choro. Não consigo me concentrar no trabalho, tenho tantos problemas para resolver, mas não consigo parar para pensar e resolver.
Eu lutei tanto para ter um emprego, para ter dinheiro e agora tenho um pouco, e não vai servir de nada. Já é mais de sete horas da noite, tentei me distraí com coisas do trabalho, deu certo, é como se eu fizesse planos, é como se o amanhã ainda existisse. Mas toda hora me dá uma vontade de ir até o papel e ler novamente, e falando nisso acabo de fazer. Parece que fizeram dois exames, e nos dois deu reagente. Então é isso, eu sou mesmo reagente. Então, é bola para frente, agora que eu sei vou me cuidar mais. Se eu tenho mesmo, de quem eu peguei? Quando eu comecei a ficar doente? me vem na cabeça: *********, ************ e ************.
12/02/17
Hoje é o terceiro dia, acordei ainda com o sentimento de medo, de luto, de morte e querendo que fosse um pesadelo. Mas então eu fui mais uma vez a internet e achei um canal muito bom, de uma cara que explicava tudo sobre o tratamento dele isso para mim foi um balsamo, meu Deus como eu estou aliviado, como eu estou bem, já estou fazendo planos, já voltei a querer viver minha vida tranquilamente, só estou ainda um pouco nervoso com relação a porcentagem de HIV que tem no meu sangue. Se eu tiver mesmo, porque eu ainda não fiz o segundo exame para a confirmação. Bom a notícia boa é que existe uma fase do tratamento, que quando se tem HIV, que a porcentagem do vírus fica muito baixo, e que assim, você consegue viver quase normalmente. Estou muito feliz.
13/02/17
Hoje é o quarto dia, acordei bem cedo, com muitas coisas para fazer na escola. Organizei minha bolsa e sai na chuva mesmo, fiquei muito preocupado em sair na chuva e pegar alguma doença, já que eu não tenho certeza ainda se tenho ou não a doença. passou o primeiro ônibus, eu poderia ter pego se eu tivesse chagado até a parada a tempo, então peguei o segundo ônibus, logo minha cabeça se encheu de pensamento sobre a doença novamente, era só isso que eu conseguia pensar todo o tempo. As horas na escola passaram muito rápidas, logo chegaria a hora de fazer o exame. Então, no meio da aula, a secretária bate na porta e diz que o professor que iria me substituir nos ultimos horários chegou, então percebi que já era quase a hora de ir. O tempo passou devagar a partir desse momento, eu olhava para os alunos e olhava para a porta, a fim de ir embora dali para fazer o exame. Quando a campainha bateu me preocupei em dar as instruções ao outro professor, para que ele conseguisse dar as aulas corretamente, então respirei fundo e sai pela a porta da escola.
Naquele momento eu caminhei tão rápido até o local do exame, eu não poderia ter mais a dúvida. Eu caminhei tão rápido, tão rápido, eu acho que eu levei apenas 5 minutos para chegar até a clínica. Chegando lá, coloquei um bom sorriso no rosto e logo dei bom dia a atendente, logo após ela responder, eu pedi para fazer a testagem. Na sala havia algumas pessoas, algumas pessoas com o semblante de "drogadas" sem teto, eu fiquei muito triste e está naquele ambiente, no qual eu estava na mesma "classificação" social que aquelas drogadas sem teto. Então meu nome foi chamado, eu entrei dentro do consultório e logo ali, o psicólogo me atendeu, me entrevistou e me disse que as chances de eu não ter eram mínimas, ele não fazia a rodeios, ele foi muito educado e cordial, muito simpático.
Então depois da entrevista, eu fui até a sala de coletage, lá eu vi os teste, duas linhas para HIV, um para a marca que viria validar o meu exame, chamada de Controle, e a outra se ficasse colorida é porque daria reagente. quando terminaram de coletar meu sangue eu olhei para os aparrelhos a fim de ver se teria algumas cor, mas sair de lá sorrindo confiante, claro. Na sala de espera, eu conversei com algumas pessoas que estavam lá.
Quando meu nome foi chamado, eu entrei pela porta, meus pensamentos eram, onde ir se eu tivesse a doença? eu já estava confiante porque vi que muita gente que tem está muito bem, muito bem de saúde. Então o psicólogo pegou meu resultado e antes de abrir, ele foi lendo no computador, lá ele poderia ver o resultado antes de mim, ele veio conversando comigo, explicando a doença e que ela não mata mais o quanto matava a alguns anos atrás. Logo escutei algo do tipo da boca dele, - você não tem HIV! - isso foi o que eu escutei, assim repeti depois dele, eu não tenho? Ele logo corrigiu: além de HIV você tem Sífilis.
Meu coração ficou destruído, abaixei a cabeça e quis chorar mais uma vez. Mas lembrei dos vídeos na internet que falavam sobre isso, e foram eles que me confortaram, além da abordagem do psicólogo agir tão naturalmente. Claro que ele estava tentando me confortar. Dali, sai perguntando tudo que eu poderia, ele muito simpático, respondeu todas as minhas perguntas, mesmo sendo o horário dele de almoço, acho que ele já estava com muita fome, mas mesmo assim me atendeu muito bem. Peguei todos os endereços que eu poderia, peguei todas as informações que eu poderia, me armei de toda informação possível sobre aquela doença, e meu espírito era de guerra, eu queria mostrar para ela que eu iria controla-la, que eu iria conseguir viver, do jeito que outros soropositivos conseguiram.
De lá eu fui almoçar, e fui para o Hospital ******** ***********, lá, eu demorei pouco tempo, para achar a sala de Atendimento Especializado. Lá eu entrei com cara de choro, lógico, eu estava sozinho, ninguém poderia me ajudar, e talvez ali eu iria perceber o que sempre acontece no SUS, mas os atendentes foram muito simpáticos. Me explicaram e confortaram mesmo sendo o horário de almoço deles também, eu não tinha sorte, eu sempre pegava o horário de almoço ou de troca de plantão. Assim eu tive que esperar pela troca de turno, a tarde quem me atendeu foi uma mulher. Ela me explicou tudo que eu precisava saber, o atendimento aos soroP é diferenciado, eles são uns anjos da guarda, vários momentos me deu vontade de chorar, no momento que ela disse a outra atendente que iria colocar meu "nomezinho" junto ao nome de outros soroP, essa palavra: nomezinho. Parecia que eu estava oficialmente com HIV. Quando eu vi meu nome em uma pasta no meio de inúmeros outros.
Eu fique quebrado, minha voz ficou tremula, deu um medo tão grande eu não queria que ela me perguntasse nada, porque minha voz não sairia, isso aconteceu por vários momentos na entrevista. Ela disse que naquele mesmo dia eu já iria começar o tratamento, que eu já iria receber os remédios e que eu já iria conversar com o doutor. Ela mostrou que lá era muito acessível tudo, todo o tratamento é diferenciado. A marcação de consultas é mais rápido, tudo é mais rápido. Na hora de esperar o médico, conheci outro soroP, conversei com ele, me deu uma paz tão grande conhecer outro "igual" a mim, ele era tão legal, falou que vivia normalmente, que ele conseguia fazer sexo normalmente, só que era com muita precaução. O Médico logo me chama e eu entro na sala, lá dentro ele me vai passando remédios para cada doença, ahh eu ia esquecendo de dizer que ele também me explicou tudo sobre a doença novamente, isso era muito bom porque eu estava bem informado sobre ela. Ela confirmou o estágio de indetectável, nesse estágio, o paciente vive normalmente sua vida, igual a de outro paciente, e que se um dia ele ficar muito com a situação muito crítica, o tratamento pode ajudar novamente, tem inúmeros coquetéis que podem ajudar, eu estou apostando todas as minhas fichas nesse remédio. Sai de lá com tantos papéis, mais tantos mesmo, sair com esperança, sai com os papeis na mão e com meu amigo em AIDs. Eu o chamava dessa forma. Ele me deixou na parada e seguiu para a dele. Cheguei em casa e logo esqueci do que tinha acontecido, mas estou ansioso para usar o remédio. Só conseguirei dizer o que houve amanhã quando eu acordar, porque eu vou toma-lo a noite, antes de dormir. Estou confiante. Agora os nomes que me vem na cabeça é ******, ******* e ******* Se eu tiver feito isso com o ******** eu nunca me perdoaria, ele não merece isso.
14/02/17
Hojé acordei com um pouco de tontura, acho que o efeito colateral foi só esse mesmo, durante a noite, eu tive uns picos que eu parecia está drogado mesmo, mas nada do que eu já não estava acostumado.
Comentários (15)
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Quarta-feira, 21 de Junho de 2017 �s 12:36
pra te manter nao vivo mais diagnosticado hoje esses mesus amigos eles tem o brilho no olhar e vive muito tem um que ja tem essa doença a mais de 25 anos e hoje ta vivendo muito viaja namora trabalha e posso dizer que esse meu amigo quase ninguem sabe que ele tem ate porque ele nao precisa ficar expondo a vida dele ne rsrsr....... enfim viva e seje feliz e um prazer ter vc sempre ak no diario
Quarta-feira, 21 de Junho de 2017 �s 12:33
olha flavio123456 e muito bom saber que vc nao se entregou a doença e saiba de uma coisa como te disse conheço pessoas amigos proximos a mim que tem e posso te dizer no começo quando eles descobriram ficaram arrasados tristes normal ne pois vc ja imagina que a vida vai acabar antes mesmo de vc pensar em algo futuro mais com o tempo eles foram vivendo e diblando com os remedios que sao importantes
Terça-feira, 20 de Junho de 2017 �s 18:26
@flavyanne -Por incrível que pareça eu era uma pessoa que pensava muito no futuro - tipo daqui a uns 10 anos. Mas agora penso menos a longo prazo. Mas acho que é bom vive mais o presente do que só o futuro.
Terça-feira, 20 de Junho de 2017 �s 18:26
@flavyanne -Depois disso conheci outras pessoas que tem tbm... e o ser humano quer ver seu drama em outros lugares para ele não se sentir isolado, foi o que eu fiz, eu procurei outras pessoas igual a mim para conversar também. Voltei a fazer planos e tentar viver como se fosse o ultimo ano.
Terça-feira, 20 de Junho de 2017 �s 18:25
@flavyanne - Obrigado por ter lido. Um amigo meu disse que eu não mudei nada, só fiquei meio para "frente" acho que os efeitos colaterais do remédio. Eu tive um pouco de "depressão" mas eu entendo que isso é culpa dessa minha nova situação. Então tenho me conscientizado. Do mais estou bem.
Terça-feira, 20 de Junho de 2017 �s 18:25
@angelll - Eu contei a um amigo meu bem próximo que fazia sexo regulamente desprotegido sem camisinha. Com o meu depoimento eu pude ajudar ele. Agora ele só faz sexo com camisinha (pelo menos é o que ele me conta). Obrigado por ter lido. 3
Terça-feira, 20 de Junho de 2017 �s 18:25
@paulorissar - Estou muito bem. Graças a Deus, estou tentando cuidar mais da minha saúde. Mas como eu estou indetectável, eu acho que posso viver quase normalmente. Obrigado por ter lido.
Terça-feira, 20 de Junho de 2017 �s 18:25
@euvezeseu -só não fiz foi falar com todas as letras: Eu tenho HIV. Mas, uma das minhas maiores preocupações depois que eu vi que eu estava bem era as outras pessoas que eu poderia ter contaminado. Obrigado por ter lido.
Terça-feira, 20 de Junho de 2017 �s 18:25
@euvezeseu -então concluo que está tudo bem. É difícil falar para elas sobre uma doença que existe tanto preconceito ainda. Eu que me considerava uma pessoa informada, fui pego no desespero achando que eu iria morrer no outro dia...Mas eu tenho dado indiretas para essas pessoas,
Terça-feira, 20 de Junho de 2017 �s 18:24
@euvezeseu - Hoje faz mais de 4 meses de tratamento. Já estou indetectável e vivo bem. Só preocupado quando eu pego alguma virose ou outra doença. Perguntei as pessoas que eu me relacionei se estava tudo bem, e algumas tem dito que estão doando sangue...
Segunda-feira, 19 de Junho de 2017 �s 12:51
por aceitar e ver que a vida esta sim te proporcionando coisas que vc merece vive-las e continue sim a resgistrar seu dia a dia e suas experiencias e bom
Segunda-feira, 19 de Junho de 2017 �s 12:50
olha e gratificante ler a sua historia e ver que no começo e dificil mesmo mais aos poucos quando vc percebe que pode sim conviver e se adaptar a essa doença vc ve que pode sim lutar pra viver e acreditar que nao acabou ali conheço pessoas e amigos que temo virus e vivem normalmente e posso dizer que so de olhar vc nem imagina que a pessoa e portadora do virus entao vc e um lutador e vencedor
Segunda-feira, 19 de Junho de 2017 �s 08:56
Obrigada por compartilhar sua história conosco. Vc é um guerreiro e vai conseguir viver normalmente assim como minha tia e sobrinho vivem muito bem claro, tomando todo o cuidado e seguindo os tratamentos.
Segunda-feira, 19 de Junho de 2017 �s 00:09
Como você está depois de tudo isso?
Domingo, 18 de Junho de 2017 �s 20:26
É mto difícil ter uma doença incurável, mas atualmente o HIV não é mais uma sentença de morte. Os medicamentos evoluiram e vc consegue ter viver "bem" se seguir a risca o medicamento. Tb acho importantíssimo avisar para as pessoas com quem transou, pois elas merecem saber e se tratar tb, bem como podem contaminar outras.