Pensando
Querido diário, estou a conhecer um pouco da história da inesquecível Anne Frank. Agora há pouco assisti ao seu filme, titulado "Anne Frank, Minha Melhor Amiga", bem, eu confesso que a relação entre Anne e sua melhor amiga, Hannah, era bem intensa. Mas ao decorrer do filme, me senti confusa. A Anne não parecia ser aquela interpretada, parecia outra pessoa. Na verdade, tenho em mente que a Anne deveria ser a pessoa que interpreta a Hannah, pois, sua personalidade é reservada e bem parecida com a real Anne.
Me senti triste, angustiada e sem palavras. São cenas tão fortes que venho a me perguntar como aquilo pôde vir a existir. Por que tanto ódio e preconceito pelo diferente? O diferente deve ser encantador, admirável e curioso. Por que o padrão? Por que o único? Isso é algo inadmissível para mim. Ver o quanto aquelas pessoas sofreram durante aquele período faz-me sentir inútil por não poder fazer nada para salvá-las. Tantas sonhos, metas e vidas perdidas pelo ódio e pela intolerância. Que ânsia, que nojo do que o ser humano vem a se tornar!
Eu sinto muito pelas milhares de almas perdidas, sinto muito por tudo o que passaram. Mas prometo a vocês que durante a minha "estadia" na terra, farei o que puder para erradicar todo o ódio dessas pessoas e transformar em amor e compaixão.
Que tamanha admiração tenho por vocês, por tamanha força...
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