Diário de liviacampetti

O Começo de Algo Bom!

Quarta-feira, 27 de Maio de 2009.

O Começo de Algo Bom! Público
Tenho tantas idéias e pensamentos dentro de mim... Eu simplesmente preciso liberá-los para me libertar. Digo "libertar" pois me sinto encurralada dentro de mim mesma, por mim mesma e por mais algumas pessoas que fazem parte de minha vida.
Hoje não sinto vontade de falar mal de ninguém, nem de descrever minhas observações a respeito de pessoa alguma. Hoje eu quero escrever sobre mim mesma; sobre algo que me interesse, como, por exemplo, meu problema de procrastinação.
Eu deixo tudo para o último momento. Não importa o quão difícil que é o trabalho, dever, ou a responsabilidade que me compete. Eu deixo tudo para a última hora. Acho que é porque penso que a qualidade dos trabalhos que faço sob pressão é muito superior aos que eu faço com tempo de sobra. Na realidade, não gosto de pensar em demasia... Qualquer trabalho que eu faça com tranqüilidade requer de mim um esforço enorme em matéria de pensamento. Sim, sou intelectualmente preguiçosa. Tenho preguiça até para escrever no meu diário online.
Aliás, no caso do diário online, acho que a questão não é a preguiça, e sim, o medo de me expor demasiadamente ao meu próprio ser. Temo o autoconhecimento justamente pelo fato de não me conhecer. Como será que eu reagiria se entrasse em contato direto com o meu verdadeiro "eu", com a Lívia que se esconde por trás de tantas máscaras diferentes, indubitavelmente necessárias para uma sobrevivência pacífia na esfera social em que nós vivemos? Como será que a Lívia reagiria ao conhecer a persona "Livia"? Qual delas está escrevendo neste diário?
A próxima pergunta (considerada bastante filosófica) que me vêm à cabeça é: Quem sou eu? Mas, acredito que esta pergunta deveria ser reformulada: O que sou eu? "Quem" dá idéia de personalidade. Ora, eu sei quem eu sou; eu sou a Livia. Sei também o que desejo ser; desejo ser a Lívia. O problema é que a Livia é muito egocêntrica que não quer ceder espaço para que a Lívia possa se manifestar.
Não sou psicanalista, psicologa e tampouco psiquiatra, então não me atrevo a me autodiagnosticar. O que posso dizer é que algo me prende, e esse algo vai além de indivíduos; são os resgates de minha vida.


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Comentários

Comentários (1)




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Domingo, 06 de Novembro de 2011 �s 01:55
Você escreve muito bem. Parabéns.

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