Lógica e inteligência
Há pouco tempo estava lendo sobre uma teoria de personalidade, e um detalhe me chamou a atenção.
O detalhe em específico, é que existem indivíduos que veem a lógica como meio, e outros que enxergam como fim. Aqueles que enxergam a lógica como meio somente a utilizam como ferramenta para atingir seus objetivos são considerados com uma "lógica inferior". Eles somente usam a lógica quando se veem em uma situação em que seu automatismo comportamental não pode resolver o presente problema.
Pode-se dizer que minha lógica é totalmente inconsciente. Ela intuitivamente. As minhas soluções lógicas não surgem de uma grande cadeia de raciocínio organizado e consciente, ela surge das profundezas de um lugar que nem eu mesmo conheço. De certa forma, é como mágica, eu me vejo diante de um problema e alguns segundos depois já tenho uma solução (a qual eu considero certa).
Mas há um problema nesse sistema. Por mais que eu tenha soluções mágicas, eu tenho a incapacidade de pensar conscientemente. Eu sou um escravo do ponto de vista dos outros, porque não consigo pensar por mim mesmo para encontrar o certo. É recorrente eu pensar "o que ele diz faz sentido". Eu sou basicamente um avaliador de ideias, não um criador delas. Minha capacidade criativa é igual à de uma planta.
Mas isso não faz de mim um imbecil duro igual a uma pedra. Eu, inconscientemente(rs), criei o Sistema Defensivo do Ceticismo. É uma defesa contra idiotice. Por mais que eu esteja cheio de ideias no fundo, poucas delas eu bato e pé e digo que é a regra. Isso cria um constante estado de incerteza e dúvidas, mas nada que não dê para lidar. Além disso, eu busco uma variedade de opiniões sobre os assuntos que me proponho a estudar.
No fim das contas, não sei como melhorar essa capacidade lógica e nem pretendo fazer isso por agora. Mas é algo interessante a se pensar.
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