Sogra e sogro conseguem destruir um noivado?

Meu namoro com meu marido, foi muito gostoso, ele me conquistou rápido! íamos na casa dos pais dele com muita frequência e todos me tratavam bem, eu o observava tratar sua família com muito carinho e dedicação, pensava comigo "Se formarmos uma família juntos ele terá por nós o mesmo carinho e dedicação" essa passou a ser a qualidade que eu mais admirava nele. Sempre me levava pra comer em restaurantes diferentes, passeávamos em lugares lindos, a Pedra grande de Atibaia SP, parque aquático, tomávamos sorvete e ficávamos horas namorando e conversando na praça em frente a minha casa. Nosso apego foi aumentando e o desejo de ter um ao outro também. Sou evangélica e de acordo com minha crença não pode haver sexo antes do casamento, então comecei a ficar intrigada, pensei em conversar com ele e se ele não entendesse pensei em terminar o namoro pois já estava em um ponto onde não dava pra aguentar; só que meu coração não estava disposto a fazer isso.

Conversei com minha mãe (Olha só a amizade que temos!) e ela me falou que chega uma hora em que o homem quer se sentir desejado como homem na sua vida e não como um namorinho, mas como o seu homem. Quem casa a gente é Deus não o padre ou pastor, se não como que Adão e Eva eram casados? se esse fosse o nosso desejo deveríamos ter em mente que depois de consumado o fato deveríamos nos tratar como marido e mulher e acontecesse o que for não poderíamos mais nos separar. Conversei com ele e ele gostou da ideia, marcamos um dia para termos nossa primeira vez, reservou no motel uma suíte de luxo onde consumamos o fato (Outro dia escrevo essa história).

Decidimos tornar nosso noivado público trocando as alianças e a partir de então nosso relacionamento passou a ficar cada vez pior, ele começou a ficar diferente comigo, combinávamos uma coisa em um dia e em outro dia ele já queria voltar atrás. Eu falava pra gente se preparar pra casar, eu terminar minha faculdade e depois ele tentar ingressar na Academia Barro Branco (É o sonho dele) pois eu tinha medo de ele ir morar em São Paulo antes da gente se casar e a distancia destruir nosso relacionamento, ele concordava, mas no próximo encontro ele já queria voltar atrás. Me ligava dizendo estar com saudade querendo me ver e quando vinha dizia que tinha que parar de me visitar tanto pois ele só ficava comigo e não ajudava mais na casa dos pais dele (passou a vir me ver só nos fins de semana em que não estava trabalhando, mas não aguentou muito tempo e voltou a me ver com a mesma frequência de antes), começávamos a namorar e ele falava "vou trabalhar hoje á noite não posso me atrasar" quando chegava a hora de ele ir eu falava "André já está na hora, vá pra não se atrasar no trabalho." e ele respondia "Quero ficar com vc só mais um pouquinho, depois eu dou um jeito de me arrumar mais rápido", combinávamos de arrecadar todo o dinheiro pro casamento de repente ele começava a pagar cursinho e aulas de natação pra prestar a Academia. Essas atitudes me deixavam confusa :roll: será que ele queria se casar mesmo? o que eu faria? já tinha me entregado a ele e me comprometido a não terminar nunca o relacionamento, mas e se ele terminasse? pela primeira vez eu pensei "confiei de mais na pessoa errada" eu não podia ficar forçando a barra, mas temi ficar em pecado com Deus se relacionamento acabace, seria como se eu tivesse feito sexo com uma pessoa sem compromisso. Por isso começamos a brigar com muita frequência eu cobrava dele o compromisso e ele apesar de querer continuar comigo com as atitudes dele me mostrava que apesar de tudo não éramos marido e mulher, ele tomava atitudes que dava a impressão de que não tínhamos planos juntos, ele tinha os planos dele e eu os meus.

Nossas brigas chegaram a um ponto ele não aguentou mais e me contou o que estava acontecendo:

Apesar de combinarmos casar os pais dele o pressionavam em casa pra ele entrar pra Academia Barro Branco, o pressionaram pra ele entrar no cursinho e que ele tinha medo de dizer a eles que parou de fazer aulas de natação porque eu tinha ciúme de ele ir sozinho. Eles diziam que ele tinha mudado depois que começou a namorar comigo, não ajudava mais em casa (cortar a grama, lavar a louça...) só ficava namorando o tempo todo das suas folgas, no começo do namoro ele vinha pra casa bem antes do horário do serviço pra poder conversar com eles e agora não, chegava em cima da hora, o carro que ele tinha comprado com a intenção de ensinar a mãe dele a dirigir pra eles irem em Aparecida de bicicletas e a mãe dele de carro pra levar o Otávio (cunhado) agora era eu quem dirigia.

Perguntei a ele "E você? o que quer? quer mesmo casar comigo?"
ele disse que sim então falei que tínhamos que trabalhar juntos e não cada um por si.

Sozinha no meu quarto comecei a juntar os fatos e me lembrar das palavras da mãe dele:

A primeira vez que ela me confrontou foi no dia em que compramos as alianças de noivado, fomos em São Paulo na casa das alianças pra comprar, o André ia trabalhar naquela noite ainda, era época de carnaval e fomos de ônibus, só que por causa da data comemorativa a rodoviária estava lotada, tinha ônibus pra voltarmos de meia em meia hora e ainda assim ficamos 2 horas na fila pra voltar, lá na rodoviária esperando meu marido me disse:
vamos ligar pra nossas mães e dizer que já compramos as alianças. Eu concordei, liguei pra minha mãe e contei, ela ficou feliz e tal, ele ligou pra mãe dele contou pra ela e ela disse pra passar o telefone pra mim pois queria falar comigo peguei o telefone e ela disse:

Vou te dizer uma coisa agora que vc está pretendendo entrar pra minha família, trate de ter mais responsabilidade e não fique mais atrasando meu filho! ele tem horário pra trabalhar e hoje ele trabalha á noite vê se faz ele chegar no horário dessa vez!
Eu respondi: Não vou atrasa-lo
Ela: "Quero só ver" e desligou

Eu fiquei sem acreditar no que tinha acontecido, ela sempre tinha me tratado bem. Meu marido perguntou o que aconteceu? eu falei "ela desligou", e o que ela te disse? eu contei a ele que me respondeu dizendo "É só pra dizer que a sogra não é tão boa assim" e riu.

Bom nos atrasamos por causa do transito, e já estava quase na hora do André ir trabalhar, não ia dar tempo de ele ir na casa dele pegar a roupa e algumas outras coisas de serviço, então ele ligou pra mãe dele e pediu pra ela trazer de ônibus até Atibaia (cidade em que ele trabalha) que ele iria pegar e ir direto pro serviço, eu e ela voltaríamos pra Piracaia juntas (cidade onde moramos)
Quando nos encontramos ele mostrou as alianças pra ela e disse olha como são bonitas mãe! mandamos gravar "Amor Eterno" ela olhou rapidamente sem dar muita atenção e falou "Vamos ver se Deus vai abençoar pra que seja." Ele ficou quieto e foi pro trabalho, nós duas entramos na fila do ônibus e ela olhou pra mim pegando na bolsa dela perguntando "Vou ter que pagar sua passagem também?" eu respondi "não, eu tenho o dinheiro da passagem" (O André já tinha me dado, pois na época eu estava desempregada) entramos no ônibus e ela não conversou comigo, quando saiu mal se despediu.

Em uma outra ocasião, na festa junina da escola do irmão dele (Otávio, na época com 9 anos) chegamos na festa e o André me falou quer comer alguma coisa? eu compro pra vc. Então eu pedi um pastel e um refrigerante, ela viu ele comprar pra mim e fez ele comprar pra ela e pro irmão dele também dizendo que coitado ele estava com vontade. A festa acabou de repente e então ela vermelha e sem graça teve que tirar da bolsa um monte de fixas de refrigerante e lanche que ela tinha comprado e escondido, como a festa estava acabando se ela não usasse iria perder. :shock:

Sempre que o André me comprava um presente ele tinha que comprar um igual pra ela ou pro irmão dele :x se me dava flores, tinha que dar pra ela tb (As duas mulheres da minha vida! :twisted: ) ; se me dava um ursinho de pelúcia tinha que dar pro irmão dele tb...

Se a mãe dele queria ir visitar a mãe dela o André inventava desculpa pra irmos na vó dele, claro levando todos no carro. O pai do André não tinha carro ainda.

O tempo passou e a mãe dele tentou minar o noivado no seguinte: "Quem casa quer casa" e falou pro André vocês não podem casar sem ter casa. Acho que ela não imaginava que fossemos conseguir comprar uma casa já que ela mesma com 30 anos de casada morava em uma casinha dada pelo sogro dela. O André me falou isso e eu pensei esse será o motivo de não nos casarmos :(
Conversei com meu pai e ele começou a nos orientar como fazer pro plano minha casa minha vida da CAIXA, nos mostrou várias casas á venda, escolhemos uma e nos orientou no que fazermos pra conseguir legalizar a documentação da casa e tal... corremos atrás batalhamos juntos 1 ano e com muita luta conseguimos a casa :mrgreen:

Foi aí que meu sogro e minha sogra começaram a jogar todas as cartas pra minar nosso casamento. AMANHÃ CONTINUO A HISTÓRIA

  [Voltar]  

---

Para fazer comentários, realize o login.

---