Diário de lisdraug

Eu me deixo ser

Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2025.

Eu me deixo ser Público
É irônico pensar em como a gente tenta se encaixar em ciclos, risadas e conversas de uma maneira errada, ser o texto preferido, o amigo, amor, e até mesmo - aqui - o desconhecido preferido.

Tenho certeza que as linhas finas do destino estão tentando traçar uma dança em que eu esteja sozinha, e não, aqui não vai ter nenhuma ideia excluída, este texto será sincero, será honesto, porque por muito tempo eu não fui, então, como Clarice Lispector, eu também me deixo ser.

Qual o sentimento que buscamos diante da aprovação? Diante de um reconhecimento. Não há nada melhor que isso, ou há? Eu não sei. Eu não experimentei todas as coisas do mundo, nem você, e nem vamos.
Isso é reconfortante, saber que a vida é tão intensa ao ponto de não ficarmos para a última música, apenas criando realidades alternativas a partir de um mesmo ponto, esse é o máximo que podemos chegar de uma experiência plena.

Venho tentado no último ano viver algo que sempre quis, afastar o meu "fantasma", e quem leu meu texto sabe de quem estou falando. Mas isso acaba criando mais fantasmas, é como se estivesse tentando pagar uma dívida que só cresce. Isso cansa.

Contudo, o que seria de mim sem as minhas tentativas? Uma página em branco.

É melhor morrer sem erros? Você se consideraria feliz se tivesse experimentado somente a paz da sua própria companhia? Não se arrependeria nem um pouco de não ter gritado? Amado. Doado. Enganado. Chorado. Desejado. Louvado. Odiado. Semeado. Perdido. Encontrado.



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