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Aquele sentimento sem nome, aquele que eu não sabia definir, o qual me tirava noites de sono, e me deixava com o coração como se fosse o último qual eu iria sentir.
Hoje consigo definir, e aceitei para poder lidar com ele, dessa vez não procurei a fuga, sentei e deixei vir, transbordar da forma que quiser, até que se estabilize. Talvez nunca se esvaia, mas pelo menos deixe meu coração mais tranquilo e a mente em paz.
Saber que eu era minha própria inimiga tirava minha paz, a solidão em sua plenitude me deixava incapaz, nunca conseguiria ir a nenhum lugar sem uma companhia, agora consegui ver que eu mesma consigo me bastar.
É uma luta diária, levantar, se olhar e dizer sou minha e sou capaz, as vezes essa ansiedade dá um soco forte na boca do estomago que chega a me tirar o ar, me deixa inconsciente e incapaz de conseguir levantar, antes eu tentaria socar de volta, mas agora apenas deixo estar, preciso aceitar que nem sempre estarei bem, que nem sempre estarei disposta e posta a enfrentar tudo.
Preciso me autoconhecer e aprender a me perdoar, e quando a crise começa a bater, aprender a me abraçar, me sentir, me afagar, de forma a me conduzir mais calma.
É o pior sentimento, mas no melhor momento, momento de me reencontrar

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